quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Null...

Primeiro foi aspirar, veio simples e tranquilo, parecia já tê-lo conhecido há muito tempo, talvez quando criança. Depois o momento de celebração no qual ele fazia parte de mim, tão uniformes quanto parecem unidas duas peças de quebra-cabeças que se encaixam perfeitamente, ou mesmo duas mãos de dedos entrelaçados, como se nada mais fosse o certo senão aquilo. E por fim, a hora do adeus, quando diante de mim surgia a necessidade de viver, e a incapacidade de deixar que vá aquilo que tão vida é quando o falecimento, por insolência. Foi-se e nada mais restou, apenas eu, com olhos sombrios, desajeitados e agoniados em si próprios, nada mais além do vestígio do que um dia fora, e não mais é. Não houve arrependimento algum, porque se o arrependimento sequer passasse por probabilidade, se esse vilão pavoroso estivesse em qualquer momento intrínseco ao que houve e não há, se estivesse apenas soprando...Não houve, e nem haverá, distante de possíveis aproximações, alheio ao subentendido, apenas o não.

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