As vezes torço pra que minha ignorância não me torne vazia, torço
pra que meus olhos não sejam sujos como lentes abandonadas ao relento, minha
boca não fale daquilo que não sabe, que o aroma sentido seja sempre agradável,
torço pra que meus ouvidos ouçam como quem ouve pela primeira vez, mas torço
também pra que meu coração não seja endurecido pela razão, e pra que meu
cérebro não amoleça diante de mentiras. Torço pra não ser enganada por meus
próprios defeitos, e pra que a indignação não atravesse o peito da inocência
causando dor, torço pra que toda minha torcida leve meus pés sempre adiante.
Mas, se me tornar vazia, meus olhos impuros, falar do que não convém, o aroma
se tornar odor, meus ouvidos se fecharem, meu coração endurecer e meu cérebro
se tornar vão, se for enganada por mim, indignar, e meus pés se recusarem a
seguir em frente...ainda assim, torcerei!
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Ms. Code
Em um canto qualquer da mesa,
Uma xícara de chá...
Algo que fale sobre si,
Laranja, talvez...
Pragmaticamente descrita,
Alegre e espontânea...
Tudo entre os dedos,
Alternativa por arrogância ao clichê...
Fiel aos outros, não a si,
Água sem gelo...
Alheia aos desejos impróprios,
Empipocam a pele...
Audição perspicaz,
Alta e invisível...
Da persistência a chatice,
Confusão...
Uma xícara de chá...
Algo que fale sobre si,
Laranja, talvez...
Pragmaticamente descrita,
Alegre e espontânea...
Tudo entre os dedos,
Alternativa por arrogância ao clichê...
Fiel aos outros, não a si,
Água sem gelo...
Alheia aos desejos impróprios,
Empipocam a pele...
Audição perspicaz,
Alta e invisível...
Da persistência a chatice,
Confusão...
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