quinta-feira, 26 de abril de 2012

Complicações...


Houve um tempo em que os momentos mais preciosos da minha vida se passavam diante dessa tela, por meio desses teclados, e os click's desse mouse, quer dizer, não exatamente essa tela, teclado ou mouse, mas metaforicamente falando, de instrumentos tais quais esses mencionados rs...


Vivi a internet discada, ansiei pela tal da internet ilimitada da Telefônica, a qual não tive, e delirei de emoção quando meus downloads passaram, pela primeira vez, dos 56kbps...


Por que as coisas mudam tão de pressa? Por que num dia a gente é criança, no outro adolescente e quando repara, já é adulto?! A infância é tão mais simples, mais tranquila, cheia de uma imaginação pura, pelo menos a minha infância era assim...


Queria poder saltar do cume mais alto, cair, cair, cair...e apenas sentir o vento acariciar o meu rosto, não ter preocupações, não ter tanta coisa pra pensar, decidir...
Queria que Deus me arrebatasse dessa terra e levasse pra junto de Si, de uma vez por todas, ser feliz de novo, e não é que eu seja triste, mas que os momentos de alegria aqui, nesse lugar, são tão raros, tão efêmeros, intáteis...


Houve um tempo em que sorria sem parar e me chamavam de boba, besta, alegre...rs
E eu era mesmo, não quero regredir ao que um dia fui, isso implicaria em perder tudo o que hoje eu sei, que apesar de ser nada, é bastante em comparado com o que já soube...


Quero ser feliz, simples assim...

terça-feira, 10 de abril de 2012

Um Fado da Vida

Não me dói o fato da despedida, 
Mas a ausência presente que se desenvolve.
Não sofro, nem choro pela vida que segue,
Mas sim por um momento em que sequer houve vida.


Já estive acompanhada por objetos,
E sozinha rodeada de amigos.
Sorri enquanto as páginas do livro se viravam,
E sucumbi ao conversar com quem amava.


Perdi noção de realidade e estive feliz,
Encontrei o que era real e entristeci.
Acreditei que o mundo fosse mais e busquei saber,
Encontrei esse mais, mas fiz questão de perder.


Morri diversas vezes enquanto jogava,
Mas vivi intensamente.
Vivi apenas uma vez, 
Mas uma vez bastou pra que eu morresse.


By Tamiris Santana (Ainda não revisado)