sábado, 27 de abril de 2013

Ratoneiro...

Respiro fundo e sinto no ar,
Uma distância quase invisível,
Quase no final de tudo, um ponto,
O ar renasce e não há o mais...


Ouço um suspiro forçado,
Fácil de se determinar,
Zumbido corriqueiro,
O desespero que não foi...

Perto demais para se ignorar,
Quase palpável,
Há um passo suave de tropeço,
O iminente encontro sem data...

Deixou-se aquilo que se sentiu,
Por aí anuviou-se o audível,

Tão próximo nesse plano,
Afastou-se tanto que não sei...




quarta-feira, 17 de abril de 2013

El Cambio...

Lapso de identidade modificada sem razão,
Curiosidade de tentar entender sem porquê,
Falta de ar que atropela o caminho do pulmão,
Momento difícil de conhecer o que se vê.

Faço uma prece e me esqueço desse não,
Divinamente uma mão se estende - dê!
E explodiu dentro de mim o que era latão,
O silêncio sem medo me mostrou você...

Certeza é um complexo modo de fugir,

Não permitir se expressar, deixar sair,
Talvez é a maneira mais simples de estar,

Abrir mão do ego e se deixar sorrir,
Correr pelas ruas alegre e quem sabe cair,
Deixar que se exploda, permitir mudar.