domingo, 11 de agosto de 2013

(Des)apego

Gosto quando a saudade me toma,
Quando por um suspiro demorado vêm as lembranças
De um tempo que não se desperdiçou.
Uma satisfação em viver, de raspão ou não.


Feito um filme que não se esquece, 
Um clássico de drama cômico,
Feiras intermináveis com tudo o que gostamos,
Juntos pra se desgastar de tanto ter.


Pode ser a simples necessidade de criar novos momentos,
Ou talvez, a dificuldade de se livrar dos que passaram,
Mas de fato me faz tanto bem, quanto mal.
Como uma gratificação amaldiçoada, ou algo assim.

Ainda está em mim e comigo,
Faz tanto parte, quanto fragmenta-se no espaço,
Muda e permanece intacta.
Amedronta e desespera, como alegra e faz rir.

Um comentário: